O câncer de mama é um dos mais frequentes e o tipo que mais mata nas mulheres no Brasil (dado do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Para combater esses fatos, é de extrema importância que se dissemine informação sobre as melhores formas de detectar e tratar o câncer. E como as chances de cura para tumores encontrados em fase inicial são altas, o diagnóstico precoce é uma ferramenta fundamental no combate à doença.
Existem duas estratégias principais de se detectar um câncer na mama. O diagnóstico clínico é feito através da percepção de sinais e sintomas da doença; já o rastreamento é feito através de exames de imagem. O rastreamento permite encontrar alterações na população que ainda não manifesta sintomas ou está aparentemente saudável. Assim, o diagnóstico é feito através da busca por lesões que indiquem câncer. Aos casos mais sugestivos, é indicada uma investigação mais precisa.
Saiba mais sobre o papel dessas formas de diagnóstico e como a mamografia é o exame determinante para detectar o câncer de mama abaixo.
Diagnóstico Clínico
Ele é essencial para o reconhecimento da doença em estágios mais brandos. A ideia é alcançar a doença e impedir que ela seja percebida numa fase mais avançada, com sintomas mais fortes. Para isso, é preciso educar as mulheres em relação à sua saúde e os profissionais da área para alertar sobre os sintomas e sinais da doença.
É preciso orientar as mulheres a realizar a autopalpação/observação das mamas com frequência, sempre que se sentirem confortáveis (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem nenhuma técnica específica. Deste modo, é é possível observar se há alguma alteração perceptível na mama.
Vale salientar que, infelizmente, esse procedimento só é estratégico para identificar lesões já instaladas e muitas vezes em caráter avançado.
Rastreamento
A estratégia de rastreamento é usada em todo o mundo e tem como objetivo estudar e observar mulheres que estão na faixa etária de maior prevalência da doença e que tem um maior impacto na redução da mortalidade. Com esse método, é possível ter um prognóstico médico positivo, além do tratamento ser mais efetivo e ter menor morbidade associada, possibilitando alcançar elevados índices de cura.
Nesta etapa, é importante falar do papel da mamografia como método determinante no diagnóstico precoce, cuja aplicação apresenta eficácia comprovada com grande impacto na redução da mortalidade do câncer de mama. O exame deve ser recomendado para as mulheres de 40 a 75 anos, feito anualmente conforme recomendações da Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, da Sociedade Brasileira de Mastologia e do Colégio Brasileiro de Radiologia.
É imprescindível que haja uma conscientização da sociedade como um todo para combatermos o câncer de mama com mais eficiência. Assim, a taxa de mortalidade sobre a doença diminui e temos a possibilidade de aumentar as chances de cura para todas as mulheres. Através de pequenas atitudes como disseminar a relevância de cuidar da saúde, visitar o médico e fazer exames regularmente, vamos conseguir combater o câncer e a desinformação.
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