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De peito aberto para a cura.

De peito aberto para a cura.

Maria Alice descobriu o câncer de mama em outubro do ano passado e hoje já está curada e recuperada. Conheça sua história.

Conheça a história de Maria Alice, nossa paciente, que descobriu a doença precocemente e hoje está curada. Temos um orgulho gigante em apresentar a história de uma mulher forte, que lutou e venceu. Leia a entrevista completa:

  • Como era a sua rotina antes da descoberta do câncer de mama?

  Supernormal, trabalhando muito, tendo um pouco de lazer. Nem pensava que poderia acontecer comigo esse problema, até porque, realizava todos os exames anualmente.

  • Você realizava consultas com seu médico e exames preventivos periodicamente?

A empresa em que trabalho é muito preocupada com a saúde dos funcionários. Anualmente, eles exigem de todos que façam um check-up completo, inclusive, sem custo nenhum para o funcionário. Se não tivesse essa exigência, possivelmente não realizaria com tanta assiduidade.

  • Como você descobriu a doença?

   Em função dos exames anuais que a empresa solicitou e ressalto que não tinha nenhuma dor, apenas uma pequena retração do seio, que veio a aumentar em função de algumas ocorrências emocionais durante o ano de 2019.  

  • Como você e sua família reagiram?

  Especificamente, meu marido, por ser muito calado, ficou ainda mais retraído, mas na medida do possível, mostrava-se sempre firme e confiante que tudo passaria. Com relação aos filhos, eles não souberam de imediato, apenas poucos dias antes da cirurgia. Em nenhum momento houve grande tristeza, ao contrário, incentivos e forças para fazer de imediato a cirurgia.

Quanto a mim, tive a sorte de fazer a ultrassonografia e mamografia no Lucilo Ávila. Lá, fui atendida por profissionais competentes e humanos, ressaltando a Dra. Mariana, da qual para sempre estarei eternamente grata e que a chamo de “Anjo da minha vida”, pelo profissionalismo, cuidado, preocupação e incentivo para que eu não demorasse em resolver o problema. Ele, inclusive, realizou uma busca de uma  mastologista, indicando-me Dra. Yara Matos. Quando marquei a consulta, ao chegar  na médica, essa já sabia tudo sobre o meu caso, ou seja, Dra. Mariana já tinha contactado previamente a mesma. Diante disso, me senti importante como ser humano e não apenas como uma paciente. Para mim, isso fez toda a diferença.

  •  Quanto tempo durou seu tratamento?

 Descobri em meados do mês de outubro 2019, realizei a cirurgia em 26 de Novembro de 2019, iniciei o tratamento de radioterapia em Fevereiro de 2020 e conclui em março do mesmo ano. Em agosto de 2020, realizei mais exames e todos com resultados muito bons. Cerca de um mês e meio, descobri e realizei a cirurgia.

  • Durante o período de tratamento, você prosseguiu com sua rotina habitual? 

    Sim, trabalhando normalmente. Durante o tratamento de radioterapia, apenas no decorrer da semana, mas especificamente na quarta sessão da semana, ficava muito fadigada e sentia no seio uma ardência. Por esse motivo, o médico concedeu licença médica a partir da décima quinta sessão. Porém, quando descansava, ficava restabelecida e acreditando sempre no melhor. 

  • Além do impacto físico, a descoberta da doença também abala o emocional do paciente. Como você lidou com tantos medos e ansiedades? 

 Durante a consulta com a mastologista, ela me recomendou ir ao psiquiatra, mas, aos poucos, com tantas pessoas ao meu redor, incentivando para fazer o que tivesse de ser feito e logo, foi menos “pesado” encarar a realidade.

Por ter feito apenas radioterapia, mesmo fatigada e com ardência, descansava e sabia que tinha que continuar em pé e cada dia era menos um dia de sessão. Então tentei muito usar da sabedoria que nada é para sempre e certa de que tudo no final daria certo, porque Deus em todos os momentos está comigo.

  Esse incentivo muitas vezes vinha da família e amigos, mas sempre me lembrava de uma tia que também teve câncer, mas que infelizmente não cuidou em tempo, mas sempre demonstrou força de vontade e confiança.

  •  Na sua opinião, quais das suas atitudes durante o tratamento foram as mais importantes para a sua superação da doença? 

    Depois da cirurgia, quando as dores começavam, às vezes vinha uma tristeza, mas de imediato eu pensava na frase “Acreditar sempre no melhor possível”  e lembrava  que tinha uma família que dependia de mim. Lembrava sempre dos cuidados e carinhos de todos e principalmente tentava ficar de alto astral. A fé que tenho em Deus foi uma grande aliada. Eu confiava que tudo passaria e está passando da melhor forma que nosso bom Deus vê que mereço.

  • Existe uma Maria Alice antes e depois da doença. Como você definiria a Maria Alice de hoje?

  Hoje, mais confiante, corajosa e vendo que a vida, mesmo que sofrida, merece ser vivida e certa de que Deus já mandou a cura.

  • Se você pudesse dar um conselho a quem está enfrentando o câncer de mama, qual você daria? 

      Não desanimar. A luta não acaba. Ter sabedoria  para saber que a cada dia precisa se reerguer e quanto mais transmitir confiança na cura, e tendo Deus sempre na frente, a gente  fica melhor e melhora o sentimento de quem nos cerca, portanto, SE CUIDEM que a CURA vem.  

 

Durante o mês de Outubro, o Centro de Diagnósticos Lucilo Ávila se veste de Rosa para apoiar a luta contra o câncer de mama. Reforçamos a orientação para realizar seus exames de imagem das mamas periodicamente, já que, se descoberto em estágios iniciais, o câncer de mama tem chance de cura superior a 90%.

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